
Sinopse
"Um jovem jornalista aventura-se na floresta para ir entrevistar a famosa Maria Cachucha, uma personagem estranha sobre a qual correm muitas lendas. A de que é um homem vestido de mulher, mas tão forte que, se alguém se atrever a troçar, está em sarilhos grandes. A de que é uma mulher, mas tão de pelo na venta que nem os mais corajosos pescadores se atrevem a desafiá-la para um braço de ferro. Trabalha num matadouro e usa saias. Mata, e consta que não só animais."
“Não há machado que corte” apresenta-se simultaneamente como uma ópera intrigante e catalisadora de uma meditação sobre a problemática do género. A proposta musical e literária, juntamente com a encenação de Linda Valadas, irão conduzir os espectadores a refletir sobre a igualdade e subjetividade de género e a afirmação da mulher na sociedade contemporânea. Serão abordados o uso e reprodução de normas e discursos legitimadores dos modelos de género e sexualidade. Outra das linhas a explorar neste projeto será a análise dos modos como as construções sociais e modelos de representação conducentes ou associados à “genderização” de papéis sociais, se associam e podem ser expostos e representados na prática músico-teatral.
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Música
Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras
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